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Série “Cuiabá 20 Anos” – O acesso à Série B do Brasileiro

publicado em 27 de dezembro de 2021

Em mais um capítulo da série “Cuiabá 20 Anos”, trazemos hoje os detalhes do acesso do Dourado para a Série B do Brasileiro, após sete participações na Série C, enfrentando dificuldades.

Longos e difíceis sete anos na Série C

O Cuiabá chegou à Série C do Brasileiro em 2012, após o acesso conquistado em 2011. A ideia do clube era passar rápido pela terceirona e, em pouco tempo, ir para a Série B, uma divisão já considerada de elite, com transmissão de todos os jogos, além da possibilidade de enfrentar grandes clubes, ter cota de TV mais substancial e ficar a um passo do Brasileirão.

Mas o caminho do Dourado na terceira divisão até o acesso à Série B foi longo; em sete temporadas, altos e baixos, quase dois rebaixamentos, e o tão sonhado acesso conquistado em 2018, sob o comando do técnico Itamar Schulle, que por muito pouco não foi demitido na metade da Série C daquele ano.

O zagueiro e capitão Ednei fala sobre a inesquecível temporada do Dourado.

– 2018 foi um ano espetacular. O Cuiabá, depois de alguns anos brigando para permanecer na Série C, resolveu apostar em um novo elenco, praticamente formado do zero e com um novo treinador, o Itamar. Assim que eu recebi o convite do professor Itamar eu aceitei na hora, pois sabia que seria um ano especial. Desde os primeiros treinos, dos primeiros amistosos, o Itamar viu que eu tinha uma liderança e me colocou como capitão, foi uma caminhada extraordinária naquele ano. De início, campeões invictos do Estadual, fizemos uma boa campanha na Copa do Brasil e se via que tínhamos um elenco forte. Mas no início do Brasileiro chegaram jogadores importantes, como o Marino, Alê, João Carlos, Eduardo Ramos, Edson Borges que deram muita qualidade ao time na Série C.

Ednei era o capitão do time do técnico Itamar Schulle

Mas até 2018, a caminhada foi longa. Em 2012, na primeira Série C, o clube já sentiu dificuldade. Terminou na 8ª posição do Grupo A, com os mesmos pontos do Salgueiro-PE, que acabou rebaixado no saldo de gols. No ano seguinte, mais um campeonato muito difícil para o Dourado. Campanha irregular e a permanência na Série C foi conquistada na vitória de virada sobre o Brasiliense, por 2 a 1, na última rodada, em Brasília, rebaixando o rival.

Em 2014, campanha apenas mediana, somou 23 pontos e terminou na sétima posição, mesma colocação alcançada na edição de 2015, quando somou 19 pontos. Em 2016, o Cuiabá ficou em sexto lugar, com 22 pontos, a quatro pontos do ASA-AL, que ficou em quarto e se classificou para o mata-mata.

Na Série C de 2017 o Cuiabá melhorou a sua classificação, ficou em sexto, apenas a dois pontos da zona de classificação. Disposta a mudar o rumo do clube, a diretoria do Cuiabá decidiu que era hora de investir.

A temporada 2018 do Cuiabá começou em novembro de 2017, com a contratação do técnico Itamar Schulle, que estava no Botafogo-PB. Na sua primeira competição a frente do Auriverde, um time competitivo que acabou sendo campeão estadual invicto, com jogadores com o goleiro Victor Souza, o zagueiro Ednei e o atacante Jenison, que também se destacariam no Brasileiro meses depois.

Galeria com fotos de várias partidas do Cuiabá na primeira fase da Série C!

Busca por reforços e a quase queda de Itamar

Apesar do título Mato-grossense, para a Série C o elenco do Auriverde era carente. A diretoria foi ao mercado e trouxe reforços. Chegaram o volante Marino, o meia Eduardo Ramos, o lateral Danilo, o atacante Bruno Sávio, entre outros. Um reforço que retornava ao clube, mas que demorou para engrenar no time de Itamar Schulle naquela Série C foi o meia Alê, peça fundamental, principalmente nos dois jogos do acesso, como poderá ver mais para frente nesta história.

– Em minha primeira passagem pelo Cuiabá, em 2017, joguei metade da Série C do Brasileiro. Fiz apenas 10 jogos naquele ano, mas foram jogos fundamentais para que eu pudesse retornar no ano seguinte – relembra Alê, que no primeiro semestre de 2018 disputou o Mineiro pelo Uberlândia.

O começo da Série C foi animador para o Cuiabá, como conta o goleiro Victor Souza.

– Começamos muito bem. Já na estreia um clássico mato-grossense contra o Luverdense. Ganhamos com gol do Marino, um dos grandes destaques daquela competição, fazendo nove gols. Começamos muito bem, sempre dentro do G4 e jogando bem, pontuando em todas rodadas e vencendo jogos decisivos. Porém, tivemos uma queda de rendimento nas últimas três rodadas do primeiro turno, perdendo os três jogos e saindo da liderança para sétima colocação – conta Victor, fazendo referência as derrotas sofridas na Arena Pantanal para o Ypiranga-RS e o Bragantino e para o Tombense-MG, fora de casa. Ali, a situação do técnico Itamar Schulle estava complicada.

No início do returno, o Cuiabá teria um jogo importante, em Lucas do Rio Verde, no dia 16 de junho. Uma nova derrota poderia custar o cargo de Schulle.

Itamar Schulle quase caiu com três derrotas seguidas na primeira fase

– Lembro que tivemos uma semana bem difícil, conturbada e triste entre nós mesmo, pois havia a possibilidade da troca do Itamar. Nós jogadores nos reunimos, conversamos e decidimos brigar pela comissão, que sempre deu confiança a todos, passamos a segurança pra toda a diretoria – explica Victor Souza.

O capitão Ednei também ressalta a importância da vitória em Lucas e da permanência do técnico Itamar Shulle.

– Começamos bem, mas de repente as coisas começaram a dar errado e ficamos alguns jogos sem vencer. Acredito que por um instante a diretoria e a torcida começou a ter um pouco de desconfiança. Tínhamos o jogo contra o Luverdense, em Lucas, e a diretoria resolveu manter o Itamar. Fomos pressionados, precisando vencer para voltar a brigar pelo G4. Me lembro que na ida teve um acidente na estrada e ficamos por várias horas no acostamento e precisamos ir caminhando até chegar a um restaurante na beira da estrada, onde comemos arroz com um pouco de carne de porco, que era o que tinha ainda no restaurante. Me lembro que o auxiliar, o Lucas (Isotton), me disse que tudo estava dando errado, mas eu disse que iria dar certo e que iriamos ganhar o jogo, e ele me prometeu um churrasco em caso de vitória. Eu disse que poderia já preparar o churrasco que iriamos vencer. Me lembro que o Itamar mudou um pouco o time e nós amassamos o Luverdense. Victor pegou pênalti do Rafael Silva, que era um jogador importante do Luverdense. Fizemos uma partida espetacular, o Alê fez um golaço e foi uma oportunidade para ele se tornar o jogador do nível que ele está hoje. Foi com essa vitória que se acendeu a luz que iriamos brigar pelo acesso – contou.

O Cuiabá foi até Lucas e venceu por 3 a 1. Alê foi um dos destaques do jogo, Victor pegou um pênalti e começou a arrancada do Dourado em busca do acesso.

Abaixo, os gols da vitória em Lucas que manteve Itamar no comando!

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– Retornei ao clube para a Série C, com o Itamar como treinador, mas para mim foi o momento mais complicado, pelo fato de começar a competição como reserva e fui ter minha primeira oportunidade como titular em um clássico com o Luverdense Fiz um golaço, um dos mais bonitos que fiz com a camisa do Cuiabá. Daí em diante, firmei como titular e no fim conseguimos o tão sonhado acesso à Série B – descreve Alê.

Victor Souza relembra e destaca o ressurgimento de Alê para o time.

– Naquela semana de dificuldade o Itamar descobriu um dos principais jogadores do acesso, o Alê, que até então tinha jogado apenas 45 minutos contra Volta Redonda na segunda. O Alê passou o turno inteiro sem entrar nos jogos. Contra o Luverdense, ele foi titular, fez um golaço, deu outro passe e foi o melhor em campo, retomando toda confiança.

Victor Souza foi um dos destaques do Cuiabá

Após vencer o Luverdense, o Dourado conquistou mais quatro vitórias seguidas, contra Volta Redonda, Botafogo-SP, Tupi-MG e Joinville. Victor Souza se destacou nestes jogos, defendendo uma sequência de três pênaltis em três jogos.

– Contra o Luverdense, no dia que o Itamar poderia sair, eu pude ajudar pegando um pênalti, o primeiro na competição, e, por incrível que pareça, peguei mais dois pênaltis em sequência, contra o Volta Redonda-RJ e contra o Tupi-MG. Depois destas vitórias, nossa equipe encaixou e evoluímos de uma maneira muito positiva. Foi a melhor decisão manter o predestinado Itamar Schulle, um grande treinador, que sempre extraía o melhor de cada um e sabia do grupo que tinha em mãos – conta o goleiro.

 

Acesso diante do surpreendente Atlético Acreano

Com a grande campanha do returno, quando conquistou seis vitórias, o Cuiabá terminou a fase de classificação com a terceira melhor colocação do Grupo B e, pela primeira vez, iria disputar o mata-mata valendo o acesso à Série B. O adversário seria o surpreendente Atlético Acreano, que liderou o Grupo A por boa parte da primeira fase, mas ficou na segunda posição.

Jogo de ida na Arena Pantanal e a volta na Arena Florestão, em Rio Branco. O Dourado estava próximo da Série B, mas sabia que teria um duelo difícil pela frente e precisava abrir vantagem no primeiro jogo.

Segunda-feira, dia 20 de agosto. Arena Pantanal com quase 24 mil torcedores para empurrar o Dourado, o técnico Itamar Schulle mandou a campo o que tinha de melhor naquele momento. O Cuiabá encontrou um adversário duro pela frente e também teve que passar por cima da dificuldade encontrada pelo péssimo estado do gramado da Arena Pantanal.

Coube ao predestinado Alê, reserva em todo o primeiro turno, e já titular absoluto, abrir o marcador para o Auriverde, aos 37 do primeiro tempo, após cruzamento de Eduardo Ramos, para delírio da torcida auriverde.

No segundo tempo, o Atlético-AC melhorou na partida, criou oportunidades para empatar, mas o Cuiabá tinha uma equipe sólida e concentrada em campo e contou com boas defesas do goleiro Victor Souza. Mas o placar de 1 a 0 era pouco. Aos 42 do segundo tempo, levantamento a área de Escobar e Edson Borges apareceu sozinho na área para, de cabeça, fazer o segundo do Dourado e abrir boa vantagem para o jogo da volta.

– O Atlético Acreano era um time muito forte, com o objetivo de atacar o tempo todo. Sempre muito ofensivo e conhecidos por atacar a qualquer custo ou morrer atirando. Fizemos um belíssimo placar em casa, com passe do Eduardo Ramos para o gol do Alê, que foi, em minha opinião, o jogador mais decisivo desde que entrou e principalmente nos jogos do acesso, pois fez gol nos dois jogos. O Eduardo Ramos foi um dos principais jogadores da competição, com mais assistências e sete gols marcados, o número 10 clássico. O outro gol foi do Édson Borges no final do jogo, nos dando uma segurança maior pro jogo de volta, já que no Acre eles faziam valer o mando de campo – explica Victor Souza.

Quem também ressalta a importância dos 2 a 0 na ida é zagueiro Ednei.

– Logo no primeiro tempo fizemos o primeiro gol, com o Alê, mas sabíamos que precisava de mais um gol para levar uma situação mais encaminhada para o Acre e conseguimos chegar ao segundo gol no segundo tempo, com o Edson Borges, que nos deu uma condição melhor para o jogo da volta.

Chegava o dia do tudo ou nada. Segunda-feira, 27 de agosto, Estádio Florestão como palco e dois gols de vantagem. A partida começou com o Atlético-AC se mandando ao ataque, pois precisava reverter a derrota de uma semana atrás. O Dourado cadenciava e buscava os contra-ataques. Final de primeiro tempo e 0 a 0 no placar. Faltavam mais 45 minutos para o sonhado acesso.

O Cuiabá voltou melhor, aproveitou os espações e aumentou a vantagem. Ele, Alê, aos 2 minutos fez para o Dourado. 3 a 0 no placar agregado. O Atlético-AC se lançou de vez ao ataque e acabou punido. Aos 28 minutos, rápido contra-ataque e Bruno Sávio fez o segundo do Cuiabá. Só um milagre para evitar o acesso do Dourado, pois faltavam cerca de 20 minutos para o final e a vantagem era de quatro gols.

Mas o Auriverde deu uma relaxada e o time da casa ainda teve tempo de chegar ao empate, com Rafael aos 36 e Diego aos 42, mas não teve forças de evita o acesso dourado à Série B do Brasileiro, para a festa de todos os atletas, comissão técnica e diretoria, além de torcedores do Cuiabá no Florestão. Como era uma partida muito importante, a diretoria do Cuiabá mandou para Rio Branco todo os jogadores do elenco e também praticamente todos da comissão técnica e funcionários, que vibraram com o resultado histórico.

Alê comemora o primeiro gol na vitória sobre o Atlético-AC na Arena

– Nós fomos para o jogo da volta no Acre muito confiantes, pois o Atlético teria que se abrir para reverter. Fizemos 2 a 0 e acabamos ficando confortáveis no jogo e eles acabaram empatando. Foi o nosso jogo mais importante, pois foi o jogo do acesso – conta o capitão Ednei.

– No Acre foi um dos jogos mais difíceis que enfrentamos, pois o Atlético finalizou mais de 30 vezes e mesmo com 2 a 0 do primeiro jogo era muito perigoso caso sofrêssemos o gol. Porém, seguramos muito no primeiro tempo e precisávamos fazer um gol pra tranquilizar ainda mais. Alê e Bruno Sávio marcaram e deram uma segurança imensa pra gente, tínhamos mais uns 30 minutos pra segurar o placar, eles ficaram com cinco atacantes, jogaram tudo pro ataque, fizeram dois gols, mas pude ajudar muito nas defesas decisivas a segurar a vantagem, enfim conquistamos o tão sonhado acesso pra entrar na história do Dourado.

Alê, autor de dois gols nos jogos do acesso, relembra dos momentos vividos pelo Cuiabá.

– Me firmei como titular durante o segundo turno da Série C e no fim conseguimos o tão sonhado acesso à Série B, e eu conseguindo marcar gols nos dois jogos decisivos contra o Atlético Acreano. Então pontuo esse ano como o mais importante pra mim dentro do clube. Em 2019, meu último ano pelo clube, foi o ano de mais conquistas. Conseguimos ser campeões invictos no estadual e eu terminando a competição como melhor jogador do campeonato. Na Série B, fizemos uma boa campanha e permanecemos na divisão. E na Copa Verde também saímos campeões, coroando o ano com dois títulos e a permanência. A palavra que encontro é gratidão por tudo que o clube, funcionários e torcedores fizeram por mim. Sempre fui tratado com muito carinho por todos, por isso sempre vou torcer e levar o clube e a cidade dentro do meu coração.

Abaixo, galeria de fotos dos dois jogos diante do Atlético-AC!

Semifinal contra o Botafogo-SP e a final perdida inexplicavelmente

Após as comemorações do acesso, o Cuiabá voltou a se concentrar no restante da Série C. A meta está conquistada, mas o time queria o título nacional. Na semifinal, o Dourado enfrentou o Botafogo-SP. Na Arena Pantanal, o Cuiabá dominou as ações, mas o goleiro João Lucas do time paulista teve grande atuação e o placar não saiu do 0 a 0.

Na volta, em Ribeirão Preto, domínio total do Auriverde e vitória incontestável por 3 a 0, com dois gols de Jenison e um de Danilo.

O Cuiabá estava na final na Série C e iria enfrentar o Operário-PR. Na primeira fase, já havia vencido o time paranaense por 4 a 0 em Cuiabá e empatado em Ponta Grossa por 1 a 1.

O primeiro jogo foi no Paraná. Empate emocionante por 3 a 3, após o Dourado estar vencendo e sofrer o empate aos 45 do segundo tempo. Marino, dois, e Jenison fizeram os gols do Cuiabá. Ao final do jogo, uma confusão e briga generalizada no campo e nos vestiários acirraram a rivalidade.

O jogo da volta foi na Arena Pantanal, quebrando o recorde de público do estádio, com 41.311 torcedores presentes.
O Cuiabá foi superior, dominou completamente o jogo, criou, pelo menos, quatro chances claríssimas de gols, mas parou no goleiro “São” Simão, que fez milagres para garantir a vitória dos paranaenses, que marcaram 1 a 0 com Bruno Batata, aos nove do segundo tempo.

– Infelizmente não fomos campeões numa situação surreal. Pois fomos muito melhores que o Operário-PR, mas todo mundo se lembra dos milagres do “São Simão”, que garantiu a vitória deles. Mas aquela história que construímos na Série C foi sensacional. Ficará marcada para sempre na minha memória. Sou muito grato ao Cuiabá por tudo que me proporcionou, os títulos, os acessos, ser um dos jogadores que mais jogou com a camisa do clube. Espero um dia retornar, caso seja a vontade de Deus – contou o zagueiro Ednei em entrevista especial para esta matéria.

O goleiro Victor Souza fala da importância para o clube e para os jogadores do acesso de 2018.

– O acesso para a Série B foi uma das grandes conquistas de muitos daquele elenco de guerreiros, para o clube uma mudança de patamar e o divisor de águas pra todos. Naquele elenco tinha muitos jogadores jovens, que precisavam de alguma grande conquista na carreira e, sem dúvidas, abriu grandes portas para a maioria, principalmente para goleiro que as coisas são pouco mais difíceis, sair de uma Série C e ter a possibilidade de jogar a Série B geralmente é subindo com o time, então coloquei na cabeça como grande objetivo pessoal e esse acesso foi o divisor de águas da minha vida.


Galeria com as fotos da final da Série C de 2018 na Arena Pantanal

 

Fichas dos dois jogos diante do Atlético-AC

Ficha Técnica – Jogo de Ida
Cuiabá 2×0 Atlético Acreano
Arena Pantanal – Cuiabá-MT
20/08/2018 – 21h (de Brasília)
Público: 19.421 pagantes – Renda: R$ 263.685,00
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Rogerio Pablos Zanardo (SP)
Quarto árbitro: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
Gols: Alê 37’/1’T e Edson Borges 42’/2T (Cuiabá)

CUIABÁ: Victor Souza; Jean, Ednei, Edson Borges e Ronaell (Marcelo Xavier); Escobar, Alê, Marino e Eduardo Ramos (Geovani); João Carlos (Jenison) e Bruno Sávio. Técnico: Itamar Schulle.

ATLÉTICO-AC: Ruan; Matheus, João Marcus, Diego e Alfredo; Leandro, Tauã (Rafael Tanque) e Rafael Bastos; Kássio, Eduardo e Neto. Técnico: Álvaro Miguéis.

Ficha Técnica – Jogo da Volta
Atlético Acreano 2×2 Cuiabá
Estádio Florestão – Rio Branco-AC
Público: 6.740 pagantes – Renda: R$ 139.600,00
27/08/2018 – 21h (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Assistentes: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP) e Alex Ang Ribeiro (SP)
Quarto árbitro: Adriano de Assis Miranda (SP)
Gols: Rafael 36’/2ºT e Diego 42’/2ºT (Atlético-AC) e Alê 2’/2ºT e Bruno Sávio 28’/2ºT (Cuiabá)

ATLÉTICO-AC: Ruan; Matheus (Rafael Tanque), João Marcus, Diego e Alfredo (Douglas); Leandro, Tauã (Igor Goularte) e Rafael Bastos; Kássio, Eduardo e Jeferson. Técnico: Álvaro Miguéis.

CUIABÁ: Victor Souza; Jean, Ednei, Edson Borges e Danilo; Escobar, Alê, Marino e Eduardo Ramos (Marcão); João Carlos (Jenison) e Bruno Sávio (Adriano Pardal). Técnico: Itamar Schulle.

 

Os gols da vitória na Arena Pantanal e do empate em Rio Branco!

 

JOGOS DO CUIABÁ NA SÉRIE C 2018
FINAL
22/09 – Cuiabá 0x1 Operário-PR – Arena Pantanal
16/09 – Operário-PR 3×3 Cuiabá – Ponta Grossa

SEMIFINAL
08/09 – Botafogo-SP 0x3 Cuiabá – Ribeirão Preto
02/09 – Cuiabá 0x0 Botafogo-SP – Arena Pantanal

QUARTAS DE FINAL (valendo acesso)
27/08 – Atlético-AC 2×2 Cuiabá – Rio Branco-AC
20/08 – Cuiabá 2×0 Atlético-AC – Arena Pantanal

FASE DE CLASSIFICAÇÃO
18ª Rod – 11/08 – Bragantino 2×1 Cuiabá – Bragança Paulista
17ª Rod – 04/08 – Cuiabá 2×1 Tombense-MG – Arena Pantanal
16ª Rod – 29/07 – Ypiranga-RS 3×0 Cuiabá – Erechim
15ª Rod – 22/07 – Operário-PR 1×1 Cuiabá – Ponta Grossa
14ª Rod – 14/07 – Cuiabá 5×0 Joinville – Arena Pantanal
13ª Rod – 07/07 – Tupi-MG 1×3 Cuiabá – Juiz de Fora
12ª Rod – 30/06 – Cuiabá 2×1 Botafogo-SP – Arena Pantanal
11ª Rod – 23/06 – Cuiabá 3×0 Volta Redonda-RJ – Arena Pantanal
10ª Rod – 16/06 – Luverdense 1×3 Cuiabá – Lucas do Rio Verde
9ª Rod – 09/06 – Cuiabá 0x1 Bragantino – Arena Pantanal
8ª Rod – 02/06 – Tombense 3×2 Cuiabá – Tombos-MG
7ª Rod – 26/05 – Cuiabá 1×2 Ypiranga-RS – Arena Pantanal
6ª Rod – 19/05 – Cuiabá 4×0 Operário-PR – Arena Pantanal
5ª Rod – 12/05 – Joinville 2×3 Cuiabá – Joinville
4ª Rod – 05/05 – Cuiabá 1×0 Tupi-MG – Arena Pantanal
3ª Rod – 28/04 – Botafogo-SP 0x0 Cuiabá – Ribeirão Preto
2ª Rod – 21/04 – Volta Redonda 3×0 Cuiabá – Volta Redonda
1ª Rod – 15/04 – Cuiabá 1×0 Luverdense – Arena Pantanal

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